Muita gente nova por aqui, então vou me apresentar.
Antes de mais nada, sou mãe de duas meninas maravilhosas, a Rafaela de 4 anos e a Bárbara, de 2 anos. São dez anos de formação para ser médica pediatra e pneumopediatra, mas nada acadêmico conseguiu me preparar para este tsunami que é a maternidade.
Fiz medicina na UFPEL, pediatria e pneumopediatria no Hospital da Criança Santo Antônio, na Santa Casa de Porto Alegre. E estou me graduando em ser mãe: vestibular de medicina foi facinho perto desta faculdade que não vai acabar nunca.
Amo ser pediatra, vim de uma família cheia de crianças e, desde sempre, carrego comigo um encantamento pelo mini mundo. E pelas mães também.
E acho que por isto eu fiz pediatria. Porque o universo infantil é terapêutico para mim.
Antes da pandemia, fazia consultório de pneumo, exclusivamente. Ainda faço (e amo), mas na pandemia as doenças respiratórias pediátricas deram um tempo e pude me dedicar à uma pediatria diferente. Atualmente faço, também, pediatria geral no consultório.
Pediatria de mãe pra mãe. Pediatria da vida real. Obviamente que trabalhar em um hospital referência me dá bastante suporte técnico, afinal, em 11 anos de HCSA a gente vê muuuuita coisa!
Mas a pandemia me deu tempo para arejar a cabeça e começar a estudar sobre novos assuntos dentro da pediatria. Alimentação saudável, epigenética, desenvolvimento, manejo das mais diversas fases, relação mãe-bebê. Sobre infância feliz.
E também deu tempo para que eu tirasse do papel algumas coisas que eu escrevo. Tem ajudado muitas mães e o retorno tem sido surpreendente. Espero que vocês façam bom proveito!
E por falar em bom proveito, mães que chegaram aqui através do post de hoje, sintam-se acolhidas: olhem os comentários nos stories e vejam que não estão sozinhas.